As impressões e as percepções que
se tem quando se obtém dados sobre a educação no Brasil é que há poucos
recursos destinados à educação. No entanto, desde a redemocratização na metade
da década de 80, que todos os governos dizem terem feitos “grandes
investimentos na educação”. E então nós começamos a fazer perguntas sobre o
tema.
Partindo de um conhecimento
básico da economia e amplo, diz-se, que investimento é toda e qualquer aplicação de
recursos, com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao
aplicado, ainda que no início, haja maior gastos, maior resistência, descrédito
e desconfiança de que o investimento não tenha sido uma boa ideia.
Neste
sentido, o termo aplica-se tanto à compra de equipamentos, contratações,
mudanças, aquisições, transformações, imóveis para a instalação. Nesses termos,
investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de melhorias
significativas na educação, e, seguindo outras regras e leis, conclui-se que
investimentos em educação é o tipo de ação feira para obter os melhores
resultados, com mais eficiência, transparência, eficácia, e menores custos.
Em
sentido estrito, em economia, investimento significa a aplicação de capital em
meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva (instalações, máquinas,
meios de transporte) ou seja, em bens de capital.
Pelo
senso comum, a ideia predominante, é que, investir em educação equivale a
injetar mais dinheiro no setor. Inclusive é uma “boca só”, a expressão de que a
realidade da educação nacional mudará, quando houver 10% do Produto Interno Bruto
sendo destinado à educação. Por esta visão, o que falta à educação, é mais
dinheiro, enquanto, muitos pais, os ditos leigos, concluímos que falta
investimento de outros valores na educação.
Considerando o valor do PIB desde
2002, ano do início do PT no poder, eis, o que querem para a educação como
investimento é 10% dos seguintes valores dos últimos anos do PIB brasileiro.
O que se pensa, e o senso comum,
nos leva a isto, é que com mais dinheiro, se possa realizar mais. No entanto,
“investimento em educação” significa, de fato, exigir mais dinheiro no setor?
Pegue o valor da figura 1, e calcule 10%, e então veja, que, metade do dinheiro
arrecado, cerca de 5% é aplicado na educação, com o dobro o que é que com a
legislação atual melhoraria a educação?
A visão de políticos e
de pessoas ligadas à educação reclamam esta ideia: 10% do PIB destinados à
educação. Como se a educação dependessem apenas de mais dinheiro, de mais
recursos, de mais direcionamento de emendas parlamentares. Eu, minha esposa, e
muitos outros pais discordamos. A educação necessita mais do que mais dinheiro,
mais recursos. Falta mais do que apenas aplicar 10% do Produto Interno Bruto.
Existe muita reunião, muitas ideias ditas, escritas e pouca aplicação. Não se
faz é o investimento em educação. Este é o fato. Falta é o tipo certo de
investimento na educação. Falta investir na gestão dos recursos da educação,
para gastar melhor e fazer mais, e mais bem feito o que deve ser feito.
Muitos já ouviram falar, ou já
leram algo sobre o Plano Nacional de Educação (PNE). Em minha opinião, não a de
minha esposa, é uma balburdia. Uma mistura de conteúdo, ideologias, boas
ideias, reivindicações e falácias. No Plano Nacional de Educação há outros
equívocos como por exemplo, os que defendem que as crianças devem chegar ás
escolas cada vez mais cedo. Não vamos admirar se, em breve, já não existam os
que defendam que as crianças já devam participar de atividades escolares após a
amamentação. Vemos uma tentativa de o Estado, ineficiente que é, querer fazer o
que não tem que fazer; vemos um Estado que deseja tirar da família o poder de
educar. Isto mesmo! Educar é um processo primeiramente familiar, depois social,
cultural e ético dentro da comunidade.
No documento “Conhecendo
as 20 metas do PNE” é que se vê que “investir na educação” é mais do que
dinheiro, é mais do que também apenas reuniões e debate de certas ideologias. Quantas
horas, e quantas reuniões se fizeram para que conseguissem elencar estas 20
metas? Sejam quantas horas foram, e quantos profissionais estiveram envolvidos,
é uma lista que, bisonhamente, se poderia fazer com menos reuniões, e
chegaríamos a uma lista de metas melhores e mais enxuta. Investir na educação é
também ter, e ser planejada por pessoas competentes, eficientes, eficazes e
que, tenham mais do que ideologias partidárias, comunistas, marxistas,
socialistas na cabeça. Podem pensar o que quiserem de mim, acerca de minhas
ideias e palavras! Estamos inocentados pelo que já escrevemos acima, afinal,
Somos leigos, conversando sobre educação!
Desafiamos aos leitores a lerem
as 20 metas do Plano Nacional de Educação e desde já adiantamos, que, depois da
leitura, verão que falta mesmo “Investimento na educação no Brasil.”