sábado, 14 de maio de 2016

A educação brasileira necessita de gestão eficiente!

Segundo ranking educacional do OCDE, o Brasil está melhor do que 16 países. O ranking tem a educação de 76 países avaliadas e nosso país, ocupa a 60ª (sexagésima posição).

O que é que outros países fazem que não fazemos? O que outros praticam que não praticamos? Será que outros países aplicam mais recursos do que nosso país?

Infelizmente, em minha opinião, nossos problemas educacionais, o primeiro problema, não é a questão financeira. Recursos, salários, categorias, organização da classe profissional… temos uma boa estrutura. No entanto, vejo problema na aplicação ou adoção dos conteúdos educacionais.

Há, na atualidade gerencial da educação, intelectuais e teóricos da educação que advogam uma coisas estranhas para a educação, e que, sou contrário. Os conteúdos estranhos estão, em especial, na educação básica. Teóricos, intelectuais e supostos doutores e mestres em educação defendendo coisas como, o aluno poder escrever e falar errado, aprovar alunos na esperança de que irão evoluir, ter que sujeitar a escola à problemas sociais e familiares… etc.

Na escola em que meu filho estuda, bati de frente com um professor, que na reunião ameaçou assim: “Eu vou dar zero se o aluno não responder corretamente a questão”

Este tipo de ameaça, é, típica de profissional que não consegue atingir as metas propostas pela pedagogia. Um pedagogo tem por alvo, meta, objetivo conduzir o estudante, o aluno, o seu pupilo ao conhecimento. Se ele não conseguiu atingir notas médias, deve-se avaliar a metodologia, condições existentes, motivos existentes, pois, afinal, deve ter acontecido algo para que o aluno não tenha tido o interesse em estudar, acumular o conhecimento e saber repeti-lo em testes, provas, arguido, interpelado.

Essa “cultura” de que deve haver uma certa frouxidão quanto as avaliações, dar maior prazos, esperar cliques, aguardar o despertar do interesse, não vejo como boa prática. Há conhecimentos básicos que devem ser ensinados e exigidos de todos os estudantes. Separar aqueles que melhor aprende, do que os que tem dificuldades; saber orientar, ensinar e acompanhar estes últimos.

Por outro lado, é inaceitável que alunos avancem em séries iniciais sem dominar conhecimentos básicos da matemática, da língua pátria, e elementos básicos, comuns e essenciais da educação primária.

Se devemos cobrar dos alunos conhecimentos básicos, comuns e essenciais, devemos também ter condições de dispensar, demitir, tirar fora do emprego professores que não consigam atingir metas, trabalhar conhecimentos, fazer o conhecimento ser adquirido.

Temos que planos de carreira para professores. Há bons profissionais que podem ser úteis na expansão e serem melhores auxiliares administrativos do que como professores, e há, gente na administração que são melhores como professores. A valorização de um profissional, nem sempre se dá com maior remuneração. Se valoriza tais profissionais, permitindo e garantindo que ele exerça suas atividades de forma livre e o mais produtiva possível, e garanti-lhe subsistência, material adequado e campo de trabalho.

Há centenas de exemplos pelo mundo que podem ser copiados, adaptados e aplicados aqui no Brasil. Há, inclusive no Brasil, centenas de projetos educacionais bem testados e empiricamente funcionais, porém, sem ampliação e execução.

A educação brasileira necessita de gestão eficiente!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Os paradigmas da educação

As vezes me encanta ver, assistir e acompanhar algumas medidas para mudar o cenário nacional quanto à educação.

Confesso que eu tinha “certa desconfiança e até preconceito” com a EaD. No entanto, após participar de uma, mudei de opinião e ideia. É um grande movimento que quebra, aniquila os muitos paradigmas da educação. Não é 100%, mas, é um grande percentual. Há muito o que melhorar, mas, já existe uma grande trilha, um bom caminho trilhado.

Falta alguns processos para evitar alguns tipos de fraudes, mas, até ser implantado, devemos, como sociedade mudar nossos conceitos morais, éticos e questionar valores sociais que temos arraigados.

Pois bem! Após, esta breve introdução, me causou boa impressão, algumas mudanças em alguns cursos que tenho acompanhado. Em especial as mudanças na grade curricular, assuntos temas, temas novos, novas iniciativas.

Esta semana participei de reuniões em que os debates sobre os temas de sala aula foram:

  1. Logística reversa, meio ambiente e sustentabilidade;
  2. Programação de aplicativos e as novas mídias;
  3. Redes sociais e o ambiente da empresa.

Temas aplicados em cursos diferentes: O número 1 da lista é do curso de Engenharia Civil; O número 2 em análise de sistemas; e o número 3 em administração.

Quanto ao terceiro item, eu comentei sobre a realidade que conheço na cidade de Irecê. No início, lá por volta de 2004/2006, o MSN e o Orkut foram grandes problemas nas empresas. Especialmente quanto a produtividade, vírus, prejuízos e despesas com novas técnicas de bloqueios, impedimento de usos, e até creiam nisto: espionagem empresarial.

Na atualidade, há ainda muitos administradores com o arcaísmo arraigados que proíbem o uso das redes sociais e as novas mídias. Outros no entanto, exige como parte integrante da nova cultura empregatícia, o saber usar aplicativos e smartphone.

Um empresário me disse em uma das reuniões: “Se os meus clientes usam, eu, os funcionários e os parceiros devemos usar. Não podemos perder nenhuma oportunidade de enviar uma oferta, enviar uma proposta, receber uma imagem de documento, receber um documento para agilização de nossa documentação”

Ou seja, o novo perfil do administrador de empresa tem sido preparada em cursos que estão quebrando os paradigmas da educação.

E isto é muito bom! Falta melhorar. Porém, já temos uma direção, metas e objetivos. Avante!