sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Querem mudar na educação o que não precisa mudar e querem deixar como estar o que necessita de mudanças



Eu disse. Eu escrevi e repito o texto neste texto de agora. O texto abaixo foi copiado daqui deste link, que é, deste blog aqui, Educação, o que é necessário mudar.

Muitos leigos, mais leigos do que nós, estranham que os filhos recebam algumas matérias, e conteúdo, que, décadas atrás, não era essencial, muito menos era cogitado por educadores, mestres, ministros, governos, estarem nas grades curriculares como essenciais e necessárias.

Muitas matérias são inseridas como lei, e, no entanto, não vai adiante, como por exemplo, Lei 10639 que impõe à educação, esta obrigatoriedade:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

 "Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileiras. 
 § 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.


Por óbvio que isto suscita pergunta do tipo: A matéria História, História Geral, História do Brasil não contempla o que está na lei? De resto, posso garantir, que desta lei, o Dia da Consciência Negra, todo ano é comemorado, lembrado, citado, noticiado.
  • Sobre a reformulação do currículo.
Às vezes, vejo reportagens sobre educação, que eu me sinto pasmo. Mas, este meu pasmado é visto como segregação. 

Hoje a escola tem mais matérias, tem mais conteúdo, tem mais horizontes, tem mais, para usar a expressão tipicamente deles, SABERES. E cada vez, tantas vezes mais, mais a escola está tendo a necessidade de inserir nova e mais matérias, mais conteúdo em sua grade. Minha inquirição tem sido a mesma: de qual conteúdo a escola cortou horas de aulas para terem condições de aplicarem tais conteúdo?

As matérias mais sacrificadas, tem sido gramática e matemática. Mas, isto é conteúdo para outro texto. Em minha opinião, a educação nacional, tem que ter um currículo nacional, tem que ter e propor uma ementa nacional, com eixos temáticos, com conteúdo básicos, essenciais, que devem ser ensinados, avaliados, exigidos.

Não sou dos que, vai argumentar, que a escola tem que ensinar a cidadania, que a escola tem que ter uma função social. Sou dos que pensa, e defende, que na sociedade atual, cidadania e função social é importante, mas, o aluno busca na escola conteúdo e ascensão social, condição de competir no mercado de trabalho, condição de obter conteúdo que lhe abram os horizontes, que lhe dê condições de trabalhar menos, e ganhar mais. Mas, existem milhares de defensores de utópicas e caducas ideologias educacionais "paulofreiriano" que são contrários ao que as famílias exigem, e que, os jovens querem.

A escola tem que ter esta visão e empenhar-se para oferecer à sociedade e a seus membros, o que lhe exigido. A cidadania é exigida no contexto do que a sociedade está exigindo jovens com instrução, capacidades científica, adaptação a novas realidades e evolução constante.