segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Essa doutrinação de gênero é asquerosa

Meu filho estuda em uma grande escola aqui da cidade de Irecê. Não vou citar o nome da escola por um motivo simples: ainda não fui à escola reclamar diretamente à coordenação pedagógica, bem como, não fiz o ofício que pretendo levar, e, vou solicitar, protocolarmente que assinem o recebimento do documento.

Para mim, a questão é gravíssima. E, eis por que.

Em recente artigo na revista Cult, li o seguinte:

No último dia 18, a Câmara dos Deputados em votação do texto base da MP 696/15, promoveu a retirada dos termos “incorporação da perspectiva de gênero” do contexto das atribuições do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos.

No dia 16 de fevereiro a Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu sancionou uma lei que veda a distribuição e divulgação de material didático contendo orientações sobre diversidade sexual e, entre outras pérolas do autoritarismo e da burrice sócio-política, proíbe o “combate à homofobia, de direitos de homossexuais…”. Fonte aqui. Marcia Tiburi é filosofa.

Ao ler a opinião da filosofa Márcia Tiburi,  até é possível acreditar em uma conspiração, e, até retrocesso legislativo.

Até é possível crer que os políticos que rejeitaram as propostas estão contrárias às minorias, e que, tem pouco interesse, ou nenhum interesse quando se trata do “combate à homofobia, de direitos homossexuais…” E que de fato, pode ter havido autoritarismo e burrice.

Mas, vamos adiante. O que meu filho trouxe uma informação do balacobaco de um professor. É muito estarrecedor!

Li no blog de Jarid Arraes o texto com os 5 motivos para discutir questões de gênero na escola.

Tem muita informação que podemos conversar, debater, discutir. Outras, no meu entender, é lutar contra a biologia, a fisiologia, os hormônios, contra o hemisfério norte e sul de nossa formação cerebral.

Alguns pontos, são culturais, e são irrelevantes, para que, a partir de certas suposições se deduza que a causa da violência contra a mulher, é por que, recém nascidos machos usam a cor azul, e fêmeas usam rosas, e isto perpetua o machismo. Acho isto uma desnecessidade.

Avanço um pouco mais!

Eu acompanho o mundo do magistério, do pedagógico, no ensino médio, no ensino básico e acompanho as diretrizes curriculares, as matrizes curriculares, os PNEs, as metas, os objetivos ano a ano, e reconheço os esforços para uma escola melhor.

Eu sou dos que cremos nas instruções que Olivier Reboul escreveu em a Filosofia da Educação. Os professores deveriam ler mais Olivier Reboul e menos Paulo Freire. Só uma dica!

O tema do texto é isto. É coisa grave isto aqui!

Ontem, ao chegar da escola, meu filho veio ao meu escritório e disse que teve um bate-boca com um professor, o “Clodovil”. Por um breve momento, eu pensei que ele iria me informar que eu seria chamado à escola por causa da discursão com o professor. Não foi o caso!

Veio me dizer o motivo da discursão e me informou:

Tipo! O professor “Clodovil” disse na sala, ‘tipo’ que os pais fazem merda quando educam os filhos ‘tipo’ quando o assunto é sexualidade. E que, por este motivo, o governo está passando esta responsabilidade para a escola. Pois, na escola, é possível as crianças entenderem, que, desde que ele nasce, quando faz cocô a primeira vez, ali ocorre a sua primeira experiência homossexual.

Isto é tremendamente absurdo um professor querer ensinar jovens esta distorção da fisiologia.

Complemente estranho – podemos encontrar e listar vários estudiosos do assunto – ao que se sabe sobre as definições da sexualidade; é mais tardia nas concepções e definições dos conhecimento biológicos. A definição e o reconhecimento da sexualidade não se dá, por óbvio, quando os bebês fazem cocô.

Afinal, como ele sugere, por esta lógica torpe e distorcia, logo as fêmeas tem sua primeira experiência de sexo anal, quando fazem também o primeiro cocô.

E, além disso, distorce até mesmo o conceito de que, homossexualidade, é o amor, afeto e atração sexual por outro igual. Não é, nunca foi e jamais será entendida desta maneira torpe e, até pior, despertada por uma necessidade fisiológica de todos os mamíferos.

Que torpeza e baixeza de um professor desta qualidade.

É por tal tipo de deturpação, por tal doutrinação espúria, desequilibrada, e sem credibilidade, e  também sem amparo em quaisquer das ciências humanas, sociais, biológicas é que há no senado o projeto de lei PSL 193/2016, em que, se deseja disciplinar, legislar sobre tais absurdo, para impedir tais absurdos.

Destaco aqui o artigo 5º do PSL 193/2016 que diz:

Art. 5º. No exercício de suas funções, o professor: I - não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias;

Como ensinou Olivier Reboul, as crianças devem, esteticamente, aprender a amar o bem, a odiar o mal, antes de aprender a raciocinar e compreender.

É tremendamente lamentável que tal profissional tenha sido contratado. Pode até ser bom, enquanto professor de sua área, mas, tal desvio, me parece mais com uma falha de caráter, má fé e aproveitando a audiência cativa, para desabafa de suas frustrações.

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