Somos bombardeados semanalmente (24/7) por teorias de
defensores dos rotulados “menores infratores”, que nada mais são do que jovens
criminosos. A realidade dos fatos das mais diferentes partes do mundo, no
entanto, surge no noticiário para pôr abaixo várias teorias sobre o papel da
escola, a influência da educação, as oportunidades da sociedade e o optar e
levar uma vida de crimes, em especial, a realidade desmascaram as fracas e idiota teorias dos defensores de criminosos.
Um vídeo sobre o encontro de duas pessoas de gêneros
diferentes, vivendo em uma sociedade que, a julgar pelas informações deram
oportunidades semelhantes, ambiente semelhante a ambos, e, no entanto, na meia
idade, depois de anos sem se verem, as escolhas e as vidas de ambos eram
completamente diferentes.
Imagem copiada de vídeo publicado no www.youtube.com |
Comento sobre, o reencontro da menina branca que
estudou e se tornou juíza, e um menino negro, que apesar de ter estudado na
mesma escola, frequentado ambiente similar, estava sendo julgado e condenado
por roubo e fuga. O evento por si, pode provocar vários sentimentos,
atitudes e comentários, em especial, aqueles que a criticarão dizendo: "ela só conversou com ele para humilhar, e mostrar superioridade". Não duvidem!
Culpa da Sociedade
Capitalista
Sem dúvidas há os que olham a situação e veem em
destaque a disputa de classes, a desigualdade social, o capitalismo opressor, a
sociedade racista; veem uma mulher branca opressora, e um negro, pobre, coitado
oprimido, inocente que a sociedade da mulher branca, culpada por omissão, por
não dar oportunidade, que também é culpada quando o pune. Mas, ele, o negro é
inocente. Ele apenas reagiu à violência da sociedade capitalista; reagiu se
drogando, roubando, tomando os bens e aniquilando os serviços alheios.
Uns vibram: bem feito que bandidos assim existam; é a
prova da falência do sistema; é a prova de que estão no caminho errado, sem, no
entanto, nunca darem provas de que eles sabem o caminho, a via, a rota ou menos
terem uma seta apontando o caminho correto, justo, eficaz, eficiente, do bem,
dos bons valores.
A falha da
família
Outros podem olhar a cena e ver ai na cena a falha e o
círculo vicioso das famílias de menor poder aquisitivo, sem acesso à educação,
sem acesso aos bens de consumo, e por esta condição, a família deixou o filho
sendo “educado pela baba eletrônica (a TV) ”, e ou sendo educados e cuidados
por pessoas que não tem os mesmos valores morais dos pais da criança, sejam
elas negras, amarelas, brancas, mamelucos, mulatos, índios... etc.
Em minha opinião, àqueles que atribuem a culpa pela criminalidade
à TV e ou às empregadas domésticas, é apenas transferência de responsabilidade.
Meu pai foi por muitos familiares rotulado de machista e a minha mãe de
submissa e coitada, por que ambos decidiram, que o melhor para nossa família,
era um trabalhar para suster a família nos bens, serviços e consumo, e o outro
trabalhar para manter os valores que ambos criam, valorizavam, defendiam e
viviam.
Hoje, o que somos, como trilhamos, para o bem ou para
o mal, meus pais assumem com palavras tais: se é bom, cidadão, honesto, digno
fomos nós quem o criamos; se fossem maus, bandido, desonestos, indignos, seria
nós também os responsáveis em maior grau.
A falha da
escola
A cena e o vídeo “viralizado” na web, pode também
levar alguns a criticar à educação oferecida nas escolas. Uns irão dizer que a
escola favoreceu a menina branca, bonita, e com cara de riqueza, enquanto, negligenciou
e olvidou o menino negro, feio e pobre. E, por mais, que se insista no fato de
que tanto a menina branca, bonita e com cara de riqueza quanto o menino negro,
feio e pobre estudaram na mesma escola, há os que sempre vão enxergar nesta
situação a falha da escola em conseguir oferecer e permitir um futuro diferente
para o menino negro, pobre e feio.
Outros dirão, que é só uma fachada o que as escolas
oferecem aos negros, pobres e feios. Permitem ingressar apenas como uma
desculpa esfarrapada de que oferecem as mesmas condições, porém, no íntimo, no recôndito,
fazem com que os negros, pobres, feios sempre vão optar pelo caminho das
drogas, do ilícito, do crime. Tal conceito é tão pior quanto a discriminação e
o racismo em si. Tal conduta e defesa de tais princípios e valores, é tão
preconceituoso, discriminador e segregador quanto todas as demais atitudes
criticadas por certos movimentos sócias.
Em minha opinião existe grande confusão sobre o papel
e responsabilidade das escolas. Não é culpa da escola, se, depois de passar por
seu ambiente um humano qualquer, se torna o pior dos humanos; não devemos
culpar a escola pelo futuro criminoso de jovens que estiveram em ambiente
escolar tal, pois, afinal, existem muitos outros que por ali passaram, e se
consertaram; muitos conviveram no mesmo ambiente e não tomou o mesmo caminho de
crime.
O caminho da criminalidade é uma exceção quando analisamos
a totalidade dos que estiveram matriculados e estudando nas escolas, no entanto,
querem sempre culpar a escola, a falha na educação escolar, falhas nos
professores, nos técnicos e até mesmo a más influências e maus exemplos, más
companhias, que podem ter sido adquiridos no ambiente escolar, no trajeto casa-escola,
no sair da escola, na desculpa: “eu estava na escola”.
A falha da
economia de mercado e sistema produtivo
Há os que veem em situação análoga a falha da economia
de mercado, pois, não foi capaz de absorver a mão de obras do negro, pobre e
feio. Estranho é ler, ouvir e ver os mesmos especialistas culpando a economia
de mercado e o sistema produtivo, e que são, os mesmos críticos do sistema
educacional quando desejam e defendem que os jovens devem estar preparados para
a economia de mercado, e que devem se preparar e qualificar para ocuparem vagas
no sistema da economia de mercado e algo no sistema produtivo.
É culpa da “desigualdade
social”
A rotulagem bonita e sempre empregada como sinônimo de
intelectualidade: “a desigualdade social”. Ela não escapa, e nunca deixa de
comparecer a um debate como o que este evento nos proporciona.
Evidente, que, pelo testemunho da juíza, ambos
viveram, ao menos por certo período, sem a interferência da dita “desigualdade
social”. Segundo a juíza – está em vários textos na web - ele era a melhor
criança da escola. Não é da sala; da escola. Era atleta e enquanto estava na
escola, junto a muitos outros em condições “igualdade social”, oferta de
oportunidades, somente o presente revelou que o futuro demonstrou que é sim uma
forte e badalada besteira, a culpabilidade da “desigualdade social” como corresponsável
pelas vidas desventuradas e pelos caminhos tortuosos que muitos enveredam.
Opinião do
leigo
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