terça-feira, 5 de maio de 2015

INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS NA EDUCAÇÃO: INFRAESTRUTURA


Você pode enumerar milhares de necessidades do setor da educação, mas, nós concluímos que os investimentos necessários na educação são apenas dois:
  • INVESTIMENTOS NA INFRAESTRUTURA
  • INVESTIMENTOS EM RECURSOS HUMANOS

INVESTIMENTO NA INFRAESTRUTURA


Todos os entes que compõe da federação deveriam estar submetidos a uma normatização de infraestrutura escolar. Funcionaria assim: se, e quando, em todo e quaisquer municípios ou Estado em que forem construir um prédio escolar, deve haver um padrão da planta do prédio a ser construído; cidades com x total de habitantes, com x total de alunos em potencial, x área total construída. 

Com este modelo de infraestrutura já estabelecida, e devidamente estudada todos os municípios teriam desde já um orçamento de gastos de obra, contratação e manutenções posteriores. Além de facilitar a construção, investir no modelo de infraestrutura, evitaria gastos desnecessários, contratações intermináveis de projetistas, engenheiros, plantas exóticas, projetos sem experimentações, além de evitar outros gastos de implantação.

Sabendo e tendo um padrão de prédio escolar a ser construído, com área total, total de salas, anexos, os municípios teriam como planejar a implantação de suas escolas padronizadas. Este investimento em infraestrutura predial facilitaria desde a implantação, pois, é possível desde antes, saber os custos com material, aquisições, contratações, e tudo já determinado neste planejamento, traria qualidade e as quantidades exatas nos gastos a serem realizados.

Exceto quando ocorrerem erros ou acidentes, com um modelo de infraestrutura predial padronizada por tamanho de município, quantidade de aluno a ser atendidos por quantos anos de permanência, evidente que se obterá grandes evoluções, pois, se terá condições de planejar todas as implantações necessárias. Cada município poderá, conhecendo sua realidade censitária, planejar o tipo e o modelo de prédio escolar a ser implantado.

Tais projetos de infraestruturas terão, já planejados, todas as áreas educacionais atendidas. Investindo em uma infraestrutura padrão, o setor de educação poderá fazer mais e melhor com os recursos, afinal, ao ir implantando novas creches, escolas primárias, escolas de nível médio, escolas técnicas, e de nível superior, chegará um momento, que teremos o número de escolas suficientes para toda a população. A padronização de construção predial também evita aos entes federativos ter que gastar com contratação de projetistas, arquitetos, engenheiros para tais atividades. As implantações de escolas, creches, e universidades teriam equipes especificas e dedicadas nesta atividade.

Municípios pequenos terão escolas pequenas, planejadas, arquitetada, infra estruturada para atender todas as necessidades do educando, com todas as condições mínimas, necessárias para o educador e com condições de atender às necessidades de todo o munícipio. Sempre tendo em vista, o acompanhamento técnico de crescimento demográfico e tendo conhecimento das potencialidades de crescimento de tais municípios. 

É público, notório e de conhecimento de milhares de nós, que há municípios que são pequenos, e que não tem previsibilidade, nem tem nenhuma grande revolução a vista que fará com que tais municípios ultrapasse os limites do que se conhece. Se um município sair desta previsibilidade, bem! Não resta dúvidas, de que, se houver planejamento suficiente nestas questões, ele não deixará de ser atendido, apenas, passará para o planejamento posterior: municípios de médio porte.

Municípios médios terão escolas planejadas e arquitetada para atender a população que necessitar de acesso aos recursos da educação. No entanto, a padronização de implantação, bem como, os projetos são ampliados para cidades de médios portes. Além disto, para municípios médios, e com potencialidades de expansões demográficas, bem como, expansões diversas que ocorrem sem prévios avisos, há sempre a viabilidade de a padronização de grande porte, atenda aos municípios que ultrapassem os limites e parâmetros.

Grandes metrópoles. As grandes cidades, onde vivem milhões de famílias, e onde há maior quantidade de estudantes é onde se aplica os três níveis da padronização predial e de implantação de escolas. Evidente aos bairros mais populosos há como implantar os modelos e padrões de escola de pequenos municípios ampliados para grandes bairros; e ampliando os níveis é possível atingir a padronização de implantação predial e custos de implantação de novas escolas, sejam elas primárias, secundárias, técnicas ou superior com custos fixos e planejados, sabendo com antecedência que tipo de prédio construir, quais móveis adquirir, e como equipar as escolas para atender a população.

No início das conversas, nós, os tais leigos, nos incomodamos com a sensação de que, todas as escolas teriam as mesmas características, e os mesmos modelos, a mesma planta, e que isto, seria um grande equívoco, pois, tolheria aos municípios o desejo de criar escolas e prédios escolares com arquitetura, e desenhos diferenciados. Faria com que em todos os cantos do país, as escolas, sejam todas iguais. Isto não é problema.

Com isto, o país ganharia mais escolas planejadas e devidamente equipadas desde a implantação. Os municípios, os Estados e a União dividiriam as tarefas e fariam todas as escolas necessárias e possíveis, e acabariam com a defasagem de vagas em todo o território nacional, e com o planejamento e implantação constante, diante das novas realidades apontadas pelos sensos que se realizam, os governos estariam à frente das necessidades na questão.

Ganhos efetivos com a padronização. A padronização predial e de implantação de novas escolas, traria a certeza de que as escolas já nasceriam completas para atender as necessidades dos docentes, dos discentes, e dos técnicos. Evitariam gastos de improvisação, gambiarras e outras coisas e eventos que vemos neste país afora, em que, cada lugar há um prédio, um quarto, uma sala, uma garagem servindo de escola. Seria melhor termos prédios escolares simples e padronizados, no entanto, com todos os recursos necessários e disponíveis, do que, prédios luxuosos, obras faraônicas, enquanto os recursos essenciais e necessários não sejam contemplados.

É um descalabro a maneira como se implantam escolas no país. A sensação e a impressão que se tem é que vão tendo as ideias e vão fazendo. Algo improvisado e no clichê de sempre: nós vamos dando um jeitinho aqui, ali, acolá, e as escolas nunca estão prontas, e nunca terminam de serem criadas e implantadas. 

Nos últimos anos o governo federal tem espalhado país afora uma grande quantidade, segundo o governo, de escolas técnicas e universidades, no entanto, ao se investigar o que o governo propagandeia, descobre-se que muitos campus inaugurados não tem as condições mínimas de funcionamento em amplos ou em todos os setores. 

Exemplo disso são os Institutos Federais de Ciências e Tecnologias que são inaugurados apenas com poucos professores contratados e com reduzida capacidade operacional, e ao longo dos anos é que vão equipando e preparando os tais campus para serem de fato escolas técnicas.

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